É fato conhecido que acredito tanto no poder transformador da literatura que vivo dela e para ela. Passo muitas horas do dia submergido nesse oceano (veja em que oceano). Contudo, busquei um víeis diferente para tanto: não sou poeta, não sou escritor, não sou intelectual. Sou um seiláoque, um qualquercoisadessas. Nomear importa menos nesse momento. Cabe aqui, num parênteses invisível, dizer que ainda estou em construção sobre isso que sou.
Pontuo a potencia transformadora da literatura e quem ela faz de mim, para fazer uma mea culpa necessária nessa reflexão que tomo nota. Tenho feito, de fato, algo? Tenho feito?
Ontem, numa postagem feliz de um amigo, percebi que ações corriqueiras têm, quem sabe, mais energia do que muitas ações macro – principalmente se viralizarem. Lá, na postagem pertinente, falava-se algo sobre apoiar o trabalho dos amigos, dos amigos próximos. Foi exatamente esse ponto que me trouxe números para a cabeça. Pensei, tenho mais de 100 pessoas em um circulo próximo e estreito de amizade nas redes sociais.
Interajo com elas a ponto de influenciar e ser influenciado. Tenho, também, muitos amigos escritores. Alguns deles são ótimos escritores. Ótimos, mas que não são Mainstream. Não foram contemplados com espaço no meio editorial, ainda. Ou seja, são próximos de mim, talentosos, mas não contam com o aparato necessário para virar um best seller (nem sei se querem isso). O Que sei é que eles criaram suas obras para serem consumidas, lidas, compradas.
Diante dessa realidade, continuei fazendo contas em um raciocínio exponencial: - E se eu comprasse um livro de um amigo por mês, fizesse uma resenha e indicasse para os meus 100 amigos próximos( e todos os outros que orbitam meu facebook)? E se esses amigos comprarem livros de seus amigos, de meus amigos? E se?
É claro que tenho muitos livros de amigos. Mas o que proponho aqui é criar um método, meta e estratégia para comprar e multiplicar compradores: um livro por mês, 12 livros em 2016, uma resenha para cada livro com a indicação do amigo e a torcida para que, ao menos, uma parcela dos meus 100 amigos próximos se habilitem para investir tempo e dinheiro na literatura nacional. Sabendo que 2 é a média de livros que cada brasileiro lê por ano... Faríamos uma revolução.
Na minha cabeça isso tudo faz muito sentido, espero que o faça para todos. Em 2016 vocês conhecerão, na minha time line, tudo sobre 12 amigos que escrevem e poderão ajudá-los a fazer o que gostam. O que lhe parece?
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